Por razões que precisam ser pesquisadas, estas importantes habilidades costumam mesmo estar deficientes nas crianças que atendemos, e isso muitas vezes acaba influenciando no processo de aprendizagem, pois tais habilidades funcionam como base para as diferentes atividades cognitivas exigidas das crianças em idade escolar.
Pensando em intervir neste processo em alguns casos, utilizamos o PEI.
O educador e psicólogo israelense Reuven Feuerstein criou uma metodologia para reabilitar crianças que viveram o holocausto, chamado de Programa de Enriquecimento Instrumental -PEI.
Feurstein atribuiu a este método a função de promover a modificabilidade cognitiva, ou seja, considerando o poder da mediação entre o terapeuta e o estudante e o uso de instrumentos criados por ele contemplando diferentes conteúdos, acredita-se que qualquer um de nós é capaz de se modificar e aprender.
Fundamentada nos conceitos da psicologia cognitiva, da neuropsicologia e do processamento de informação, essa teoria visa a intervenção nos processos cognitivos, tais como:
• atenção
• memória
• foco
• planejamento
• percepção
• linguagem
• praxias
O PEI destina-se a todas as pessoas, independentemente da idade, nível de escolaridade ou experiência profissional, que necessitem desenvolver seu potencial cognitivo. Aplica-se especialmente, à desmotivação para o estudo, problemas de memória e baixo rendimento escolar. É bem utilizado nos casos de dificuldades de raciocínio e abstração, desordens perceptivas, hiperatividade e dificuldades de atenção. Podemos também aplicá-lo a alguns casos de crianças e adolescentes com síndrome de Down e Transtorno do Espectro Autista.
Através dele esperamos que o estudante possa ter a sua auto estima trabalhada, perceber-se como autor de conhecimento e capaz de refletir sobre suas aprendizagens, estratégias e soluções encontradas diante dos diferentes desafios.
Venha conhecer!
Daniela M. Leal
Psicopedagoga Clínica e Mediadora do PEI
ABPp nº 12941
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